sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Releitura do Conto “Umas Férias, de Machado de Assis.”

Na disciplina de Português ministrada pela prof.ª Andressa da Costa Farias, neste terceiro bimestre foi introduzido aos alunos do 7º e 8º ano o grande autor da Literatura brasileira- Machado de Assis. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Os alunos estudaram o gênero “Conto”. Leram os contos machadianos – “Conto de Escola” e “Umas Férias”. Foram convidados a reescreverem “Umas Férias” adaptando para os dias atuais. Textos interessantes e criativos surgiram. Comente!

Para ler a obra original, clique aqui.

(Visite: http://portal.mec.gov.br/machado)

Confira as releituras:


Conto de Umas Férias (Machado de Assis) adaptado nos dias de hoje.


“Umas Férias”

Um funcionário do colégio disse ao professor que alguém queria falar com ele.
- Quem é?
- Ele disse que você não o conhece.
- Tá bom.. Manda entrar.
Vários alunos ficaram avistando este homem chegar. Não demorou muito para que surgisse uma figura alta, cabelo comprido, camiseta do KISS, piercing na sobrancelha e all star.
Todos ficaram curiosos esperando o que o homem queria dizer. Eu mais do que ninguém, porque ele era meu tio; roqueiro, estava morando nos EUA com sua banda chamada Vamp Rock. Seu apelido era Marley, em homenagem ao Bob Marley; pois quando era pequeno, por não gostar de lavar o cabelo, tinha mais de 30 piolhos na cabeça.
Meu professor e Marley conversaram durante um bom tempo, até que o professor olhou para mim e disse que eu poderia ir embora.
Fiquei muito feliz; tinha apenas 10 anos e odiava ir para a escola. Deduzi que se meu tio havia saído dos EUA para nos visitar, é porque alguma coisa importante iria acontecer; poderia ser alguma festa, aniversário ou algo do tipo. Fui pegar meu boné e minha mochila e desci as escadas do colégio que se localizava no centro de Florianópolis.
Saí com meu tio de lá, e notei que ele estava estranho, quieto.
Depois fomos buscar minha irmã Bárbara, em um shopping não muito distante, ela foi lá para ver se encontrava um laptop rosa no qual estava de olho há muito tempo.
Fomos os três a caminho de casa, eu e minha irmã olhávamos todas as vitrines; a loja que eu mais gostava era de jogos de vídeo-game. Meu tio estava com pressa, dizia para acelerarmos o passo. Bárbara e eu ficamos cogitando o que iria acontecer, eu estava muito animado, pois com certeza teria alguma comemoração, afinal, meu tio não viria de outro país do nada, ainda mais tão de repente.
Achei que poderia ser aniversário dele, mas Bárbara discordou; achava Tio Marley muito triste. Ficamos imaginando várias hipóteses, poderia ser até uma festa, sem ser aniversário de ninguém, ou algum tipo de comemoração pelo sucesso da banda do meu tio, imaginei a banda tocando em um centro de eventos da nossa rua; eu e minha família nos divertindo, cantando e pulando.
Nesse meio tempo, parou uma BMW do nosso lado, era um amigo de meu tio, os dois conversaram e olharam para nós. Depois de 10 minutos, meu tio encontrou dois amigos que novamente ficaram nos fitando.
Quando estávamos próximos de casa, meu tio nos abraçou triste, em seguida entramos; ouvi um choro do quarto, quando chegamos lá minha mãe disse que meu pai havia falecido; Minha “ficha” não caiu, não acreditei no que estava ouvindo.
Eu sabia que meu pai estava com uma gripe muito forte, mas não sabia que era tão grave. Acho que minha mãe não queria nos assustar, ela disse que meu pai estava com Gripe Suína e não foi diagnosticado a tempo. Fiquei arrasado, meu pai e eu éramos muito companheiros, fazíamos de tudo juntos. Meus amigos me procuravam e perguntaram quando eu voltaria às aulas. Minha mãe dizia que logo mas minha vontade era de não ir nunca mais.

Autora: Juliana Paiva Nappi.





Umas Férias

Disseram ao professor que alguém queria falar com ele:
- Quem é?
- A pessoa diz que você não o conhece.
- Entre!
De repente, entra um homem com uma blusa branca, escrito hippie, era o meu tio Zeca. Tio Zeca me chamou e depois fomos chamar minha irmã Felícia em outra sala. Quando estávamos indo em direção a nossa casa, nós ficamos parando em várias vitrines para ver jogos de vídeo games. Mas por onde nós passávamos, as pessoas nos olhavam com cara de tristeza. Sem contar que nós estávamos voltando para a casa com a limusine do meu pai. Mas nós insistimos para parar em vários lugares.
Eu e Felícia ficamos pensando qual era o motivo da saída no meio da aula de ciências, chegamos a achar que iríamos a Disney, mas não poderia ser isto, pois tio Zeca estava muito triste para ser uma viagem.
Quando chegamos em casa, numa mansão linda, estava tudo coberto de preto e o tio Zeca estava tentando falar algo para nós mas não conseguiu. Entramos em casa e um médico, chamado Bob Mirley, veio nos avisar alguma coisa, ele disse:
- Tenho péssimas notícias!
E Felícia perguntou:
- O que houve?
Então ele falou:
-Seu pai morreu! E pior ainda. Ele morreu de Gripe Suína e câncer de próstata.
Quando fomos para o quarto para ver nosso pai, minha mãe estava lá, segurado a mão dele e chorando muito. A tristeza foi tão grande que chegou a aparecer em noticiários de TV sobre sua morte.
Ficamos dias em casa, não fomos à escola. Quando voltamos as aulas todos os alunos nos olharam. Eu estava todo de preto, fiquei toda a aula sem falar nada.
Sinceramente, preferia ter ficado na escola do que ter tido estas férias forçadas.


Autora: Samíris Coral Hoepers Heinzelmann



Tio Harnold ligou para o colégio avisando que iria pegar eu, um menino esperto tocava violão, e minha irmã Alexandra, menina bonita, ela é um ano mais velha que eu, tenho 12 anos.
Tio disse que era pra nós esperarmos ele na frente do colégio... Enquanto esperávamos, ela e eu discutíamos o que poderia ser. Finalmente ele chegou, saio do carro com cara triste olhou para nós e fez sinal para entrarmos no carro. Não tivemos coragem de perguntar.
Passando uns quinze minutos, quase chegando em casa, tio recebeu um telefonema, só pudemos ouvir ele falando:
-...
-Isso mesmo.
-Blá blá blá?
-Isso as nove.
-Blá.
-Tchau.
Cinco minutos depois estávamos em casa... O que será?Fomos correndo a nossa mãe e ela disse...
-O pai de vocês morreu!
O mundo pareceu girar em volta de mim e eu desmaiei.
Quando acordei já era de noite exatamente 21h45min, eu tinha perdido o velório do meu pai. No dia seguinte foi o enterro...
Minha mãe disse pra mim que eu iria voltar pra aula segunda eu queria voltar segunda...

Autor: João Vitor


Conto umas férias de Machado de Assis adaptado nos dias de hoje

O secretário do diretor veio dizer que o tio de Ricardo estava querendo falar com o ele.
O diretor logo falou:
-Então mande entrar.
O tio de Ricardo o entrou se chamava Gabriel. Ele era um importante empresário de economias, sempre andava de terno e gravata super bem vestido, tinha mais ou menos 25 anos e morava em Brasília. E ele só vinha no natal para o Rio de Janeiro.
Quando o tio Gabriel entrou logo começou a conversar com o diretor, o diretor ouvindo o tio Gabriel logo chamou o secretário que se chama Roberto:
-Por favor, Roberto poderia chamar o senhor Ricardo e falar para o professor que ele está dispensado?
Secretário logo respondeu:
-Sim, já vou chamar ele.
O secretário se retirando foi para a aula de física, bateu na porta e falou:
-Senhor Ricardo você está dispensado das aulas.
O secretário falou para o professor que o diretor tinha dispensado ele da aula, pois o seu tio aguardava na diretoria.
Ricardo era alto, o cabelo dele era liso e curto, tinha 15 anos e estava no nono ano. Ao chegar à diretoria viu seu tio conversando com o diretor, foi logo abraçando ele e perguntando:
-Tio o que trás você aqui?
O tio calmamente falou:
-Meu querido quando a gente chegar a sua casa sua mãe vai explicar para você e sua irmã direitinha. Vamos depressa temos que pegar ainda Rebeca em sua escola.
O menino deu um sinal de ok e foram para o carro, era um carro muito bonito era um C3 todo preto. Entraram no carro e forma na escola de Rebeca, ficava perto de lá, ela estudava na faculdade. Eram quatro anos mais velha que Ricardo, sempre andava bem arrumada, trabalhava numa farmácia e tinha um namorado muito bonito.
Quando chegaram à escola dela, o tio deixou Ricardo no carro ouvindo música e conversando no MSN, que tinha o notbook de seu tio que pegava até internet por satélite.
O tio saiu do colégio junto com Rebeca da faculdade. E ela estava também surpresa como eu vendo o tio Gabriel na nossa cidade.
Depois da faculdade fomos tomar um lanchinho no Subway estava uma delicia e percebemos que meu tio não largava o celular, estava sempre telefonando ou alguém sempre ligava para ele.
Eu e Rebeca quando ia comendo ficamos quietos, e eu comecei a falar com ela:
-Mana sabe o que está acontecendo pro tio Gabriel vir pra cá?
Ela me respondeu:
-Não sei Ricardo, sei que não deve ser uma coisa boa, pois note como ele está!
Logo respondi:
-É verdade, mais talvez ele viesse só para passear e ele está assim porque está cansado da viagem.
Rebeca respondeu:
-É pode ser! Tomara que seja coisa boa.
Respondi:
-Tomara mesmo!
Acabamos o lanche o tio Gabriel nos levou para dar um passeio no shopping, lá nos divertimos muito, até fomos ao cinema eu e Rebeca, o tio ficou lá no carro ou dando um passeio no shopping conversando ao celular.
Estranhamos muito até pensei o que será que faz o tio Gabriel ficar tanto no celular conversando!
Quando acabou o filme, eu e minha irmã Rebeca tomamos um saboroso Sorvete de creme e chocolate. Depois que acabamos fomos procurar o tio a onde ele estava, achamo-lo perto do carro.
Depois daí fomos para nossa casa e estávamos muito felizes, só o tio Gabriel que não estava feliz, ele estava com uma cara que queria chorar.
Chegamos perto de casa, a casa estava toda acesa, minha irmã e eu nos espantamos muito, pois essa horária mamãe não estava em casa e nem papai.
O carro lindíssimo do tio foi estacionado, eu peguei minha chave para abrir a casa e percebi que o portão estava aberto, surpreso falei:
-Mana que estranho o portão está aberto!
Rebeca logo falou:
-Ai que estranho ninguém deixa o portão aberto.
Depois do comentário entramos na casa, tudo em silêncio. Subimos a escada para ir aos nossos quartos, quando vimos o quarto de mamãe e papai aberto fomos lá.
Antes de entrar no quarto fizemos várias perguntas entre mim e Rebeca:
-Ué porque está cheio de gente no quarto!
Respondi:
-Não faço a mínima idéia, só vamos descobrir quando entrarmos naquele quarto!
Fomos entrando no quarto encontramos vários parentes e minha mãe estava chorando muito e a família também. Estranhamos muito e depois atrás da gente veio o tio Gabriel, se juntou com a família, começou a abraçar os parentes e chorar.
Eu e Rebeca ficamos surpresos e logo perguntamos:
-O que está acontecendo aqui?
Vovó mãe de nossa mãe falou:
-Meus queridos vão para suas camas, depois eu Le explico todinho mesmo.
Obedecemos, pois o mais velho sempre deve obedecer.
Fomos para os nossos quartos, tomamos banho e fomos dormir, e os parentes ficaram naquele quarto muito tempo.
Quando acordamos no outro dia, era um sábado e ficamos felizes, pois começara as nossas férias.
Descemos a escada minha vó materna estava fazendo um café da manhã para gente. Nós para não perder tempo perguntamos:
-Vovó poderia nos dizer o que houve aqui ontem, por ter tanta gente aqui na nossa casa?
Ela não falou nada, colocou o café na mesa, se sentou na cadeira e falou:
-Meus queridos netos agora eu conto tudo para vocês.
Ela nos contou que nosso pai morreu, eu fiquei surpreso e minha Irma ficou desnorteada. Vovó nos contou como tudo aconteceu.
Papai estava no trabalho (ele trabalhava como um importante empresário como o tio Gabriel) e estava passando mal, pediu para que o seu empregado pegasse o carro dele e deixasse na frente do serviço. Alguns minutos se passaram ele desceu e foi andar com o carro em direção ao hospital, quando ia pelo caminho ele desmaiou no volante e ficou na pista contraria, ia vindo um carro em alta velocidade e bateu no carro de papai. E nesse momento foi morte na hora com os dois motoristas.
Ao ouvirmos isso ficamos perguntando:
-Porque papai não chamou mamãe, para buscá-lo? E o porquê ele estava passando mal?
Nessa hora da pergunta chegou minha mãe e estava toda enxada de tanto chorar. Ela se meteu na conversa e começou a falar que o nosso pai tinha um câncer de próstata, como ele não tinha cuidado, o câncer ficou maior afetou todas as partes do corpo e começou a passar mal. Indo de carro para o hospital as células de seu pai não conseguiram mais lutar contra aquele câncer e acabou desmaiando.
Eu fiquei mais surpreso e perguntei:
-Mãe mais como à senhora sabe de tudo isso?
Ela logo respondeu:
-Porque o médico o examinou, fez vários testes e saiu tudo o que aconteceu com ele.
Eu e Rebeca abalados fomos para os nossos quartos, e lá ficamos o dia inteiro chorando.
No outro dia foi o velório, todos nós estávamos lá no velório. O caixão de papai era de mármore, com algumas pedrinhas brilhantes em volta.
Na hora do enterro fomos para casa, pois aquele momento era o mais triste de ver a pessoa ser enterrada e não poder ver mais ela nunca mais.
As nossas férias inteiras foi uma tristeza só, sem meu pai era ele que animava a gente. Nossa casa era um silencio eu e Rebeca não agüentávamos mais queríamos ir para escola para se distrair.
Quando chegou o dia de aula, nós estávamos felizes, queríamos conversar muito. Chegando ao colégio varias amigos perguntavam sobre meu pai e eu explicava tudo. Os professores e meus melhores amigos me ajudaram a se divertir.
Quanto mais tempo passava mais esquecia aquela tristeza dentro do meu coração, mais nunca vou deixar de esquecer meu pai e ele estará dentro do meu coração.
Autora: Raquel Serquiz A. Pereira

domingo, 31 de maio de 2009

Leitura de Imagens!

A turma do 7º ano colocou sua criatividade para funcionar e criou slides de leitura de imagens no Power Point, veja:

Pizza e Bike





Camihada e Família Feliz




Bike e Basquete





Paris e Roma




Paraíso e Budismo




Família


Nosso Blog!

Este espaço é destinado aos textos produzidos pelos alunos do 7º ano do Colégio Cristão de Florianópolis oriundos das aulas de Português no Laboratório de Informática. Uma parceria entre as professoras Andressa da Costa Farias e Sheila Kimura.
Os gêneros textuais enfocados são: poesia e texto narrativo.
Participe, comente, dê sugestões!